domingo, 14 de fevereiro de 2010

O gosto.

Daí, comecei a pensar que ela não me amava mais.
Como viver?
O que fazer?
Que dor...
Preciso dela.
Ela de mim... Bom, ao menos eu achava.
E agora [José]?

 Saí de casa, com a primeira roupa que encontrei. Ela foi atrás, de pés nus até a rua [superação?], e tentou me parar. Não olhei em seus olhos, e fui indo... Sabe-se lá para onde.
 Me encontrei em um bairro, fui para outro. No fim das contas, estava a comprar um cão. Sem dinheiro, faminta, com saudades [do Amor], com um cachorrinho lindo nos braços, marcas de lágrimas com o rímel da noite anterior; retornei.
 Deparei-me com o ser mais amado do mundo. Mas ela estava com olhos vermelhos e inchados [será do trabalho exaustivo?], e que  brigaria comigo pelo cão.
 Acabou com um lindo sorriso no rosto, olhos maravilhosamente encharcados de lágrimas e sua boca colada na minha.
 Após brincar com o novo amiguinho, me ofereço, insinuo, quase rogo. Pouco depois, o gozo bom, com gosto de saudade e remorso.

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