sábado, 27 de fevereiro de 2010

Aqui e Agora

  .Quero sair correndo daqui... Ela saiu, arrumada. E eu, que inocentemente (de vez em quando, por que não?) chegava da faculdade, abri a porta junto à dona do meu coração. Ela de lá, e eu de cá.
  .Não sei com quem, não sei onde. Mas ela foi, e eu estou aqui, sentindo o sal das minhas lágrimas... E ouvindo, claro, o som de sexta dos meus vizinhos...
  .Sairei? Acho dificílimo... Até poderia, mas não tenho ânimo... A sensação é de pré-desmaio. Moleza, tonteira.
  .Certa vez tive essa sensação e realmente saí correndo... Mundo afora! Aliás, bairro afora... Corri tanto, que fiquei sem ar, e quando o choro veio, veio com tamanha profundidade, que acharam que eu estava morrendo...
  .Sou mesmo uma merda. Quanto mais penso, mais me decepciono. Não consigo mudar nem para mim mesma, e fico tentando para os outros... Não que as mudanças não tenham sido boas, mas para quê, se o objetivo se vai?
  .Ela não pode ir assim! É meu coração! Sem ele, meu sangue não circula, meu corpo não reage! Apenas por alguns instantes de sofrimento...
  .E o esforço que faço para me manter viva? Isso conta para alguma coisa? Algumazinha? Mesmo que seja um item de rodapé em fonte menor?!
  .Acho que vou dormir até segunda num único fechar de olhos...
  .Quem sabe o fato se ser segunda me faça acordar ou dormir pela eternidade?!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Frágil Verdade

  Independente de qualquer coisa, somos sempre seres humanos. Sempre errantes, sempre errados.
  Não sei se estou, penso ou fiz errado. O que sei, é que a magoei. E me magoei, claro. Como não?
  E cá estou. Chorando para qualquer um que possa ver. Bonito? Não. Choro pateticamente: vermelha, molhada, quente e suspirante.

  Só queria realmente saber o que fazer...

  Como alguém normal agiria?

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Má Noite.

Muito calor.
Suor.
Pernilongos [filhos da puta].
Sono.
Baby chorando.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

O gosto.

Daí, comecei a pensar que ela não me amava mais.
Como viver?
O que fazer?
Que dor...
Preciso dela.
Ela de mim... Bom, ao menos eu achava.
E agora [José]?

 Saí de casa, com a primeira roupa que encontrei. Ela foi atrás, de pés nus até a rua [superação?], e tentou me parar. Não olhei em seus olhos, e fui indo... Sabe-se lá para onde.
 Me encontrei em um bairro, fui para outro. No fim das contas, estava a comprar um cão. Sem dinheiro, faminta, com saudades [do Amor], com um cachorrinho lindo nos braços, marcas de lágrimas com o rímel da noite anterior; retornei.
 Deparei-me com o ser mais amado do mundo. Mas ela estava com olhos vermelhos e inchados [será do trabalho exaustivo?], e que  brigaria comigo pelo cão.
 Acabou com um lindo sorriso no rosto, olhos maravilhosamente encharcados de lágrimas e sua boca colada na minha.
 Após brincar com o novo amiguinho, me ofereço, insinuo, quase rogo. Pouco depois, o gozo bom, com gosto de saudade e remorso.

Dor.

Dói saber que brigamos tanto;
Dói não estar vendo Dr. House com você;
Dói te fazer sofrer;
Dói ouvir tudo aquilo da sua boca.


Dói a marca no dedo;
Dói não saber onde está a aliança;
Dói ter que me beliscar para não "pedir conchinha";
Dói segurar no último instante para não lhe chamar de Amor.


Dói não te abraçar na moto;
Dói não sentir aquele "balanço" que só nós entendemos como um "te amo!";
Dói não ter o capacete molhado de chuva me aguardando no fim da labuta;
Dói não poder "preparar" a moto para sairmos mais rápido.


Dói não beijar seus lábios;
Dói não te ter entre minhas pernas;
Dói não sentir seus dedos suaves;
Dói não beber do vinho.


Dói procurar motivos para ficar longe;
Dói pensar em procurar outro(a);
Dói tentar lembrar o que o cérebro já excluiu;
Dói ver um pouco de você [ou do oposto] em todos.


Dói saber o que faria e não vê-la fazer;
Dói ver que ainda faz as bobagens que lhe peço;
Dói ficar só [em um dia de paz?]
Dói... Meus olhos inchados.

O Amor.

Quando nova, dizia saber o que era amor.
Já "amei" um garoto bonitinho e inteligente.
Um outro, que era um bobo.
Um, que sempre foi uma graça.


Hoje, já moça, sei que na verdade:
O primeiro [dos que me recordo] nunca percebeu minha presença.
O segundo até me quis [literalmente].
O terceiro, poxa, o terceiro.


Bom, tarde demais soube que ele também me "amava"!
Por que somos tão bobos?
Dizemos quando não devemos e nos calamos quando poderíamos dizer.
Bom, hoje, ele ainda é uma graça.


Mas eu, bom... Hoje, eu amo.
Amo verdadeiramente.
Daquele jeito que só quem ama sabe.
Naquela intensidade que dói.


Dói de alegria;
Dói de tristeza;
Dói de saudade;
Dói de remorso.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Filho da Puta.

Caralho!
Uma, duas, três!
Já perdi as contas de quantas!


Maldição!
Vai incomodar outro!
Por que justo eu?


Logo eu, que sou branquinha;
Clarinha,
E que tenho um milhão de alergias...


Veja lá se me erra!
Só porque não tenho uma daquelas raquetes...
Mas que não seja por isso.


...


É claro que não sairei justo para isso.
APENAS para isso.
Coisa chata!


Mais chato, são essas irritações...
Acordões[?]!
Me deixa dormir!!!!


Maldito pernilongo!