Quando nova, dizia saber o que era amor.
Já "amei" um garoto bonitinho e inteligente.
Um outro, que era um bobo.
Um, que sempre foi uma graça.
Hoje, já moça, sei que na verdade:
O primeiro [dos que me recordo] nunca percebeu minha presença.
O segundo até me quis [literalmente].
O terceiro, poxa, o terceiro.
Bom, tarde demais soube que ele também me "amava"!
Por que somos tão bobos?
Dizemos quando não devemos e nos calamos quando poderíamos dizer.
Bom, hoje, ele ainda é uma graça.
Mas eu, bom... Hoje, eu amo.
Amo verdadeiramente.
Daquele jeito que só quem ama sabe.
Naquela intensidade que dói.
Dói de alegria;
Dói de tristeza;
Dói de saudade;
Dói de remorso.
...
-
ao que resta dos dentes
um convite
do vermelho entre a carne
um convite
às manchas no branco
ao negro das cáries
um convite:
a pele
espera
o rasgo
Há 6 anos
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